sábado, 28 de julho de 2012

Julieta Imortal - A maior história de amor de todos os tempos é uma farsa

Título Original: Julieta Immortal
Autor: Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Gênero: Ficção/Romance
Páginas: 240
Ano: 2011
País: Estados Unidos
Sinopse: “Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz.
Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e a vida de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano.”
E se aquele Romeu de Shakespeare e da música da Taylor Swift não fosse tão romântico quanto todas nós imaginamos? E se o amor perfeito, porém trágico, não fosse tão perfeito e muito mais trágico? É isso que acontece em Julieta Imortal. O livro mostra uma Julieta um pouco amarga, mas, quem não ficaria assim depois de ser assassinada pelo amor da sua vida? Ainda mais tendo ficado presa em uma pós-vida vazia, mudando de corpo em corpo?!
A narrativa prende o leitor até o ultimo ponto, principalmente, devido as dúvidas que Romeu levanta sobre a verdade sobre os Embaixadores, eles não são tão bonzinhos quanto parecem. Já os Mercenários, bem, eles são bem piores do que parecem, acredite!
No final, apenas o amor, que causou tudo,  será capaz de salvar Julieta Capuleto, mas, quem ela deve amar?!
O final é um ponto negativo do livro. Não chega a ser ruim, mas é um pouco vago, deixa uma certa sensação de que tem um capítulo faltando, ou que o livro terá continuação (o que me deixaria bem feliz!).


Ps: só um comentário sobre o booktrailer: com um Romeu desses, daria pra entender porque ela se enganou tão fácil. Na boa, que cara LINDO!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Valente - Mude seu destino

Título Original: Brave
Gênero: Animação/Aventura
País de origem: Estados Unidos
Ano: 2012
Duração: 103 minutos
Direção: Mark Andrews
Roteiro: Brenda Chapman e Irene Mecchi
Estúdio: Pixar Animation Studios
Distribuição: Walt Disney Pictures
Elenco Original: Kelly Macdonald
Billy Connolly
Emma Thompson
Julie Walters
Kevin McKidd
Craig Ferguson
Robbie Coltrane
John Ratzenberger
Sinopse:  “Desde os tempos ancestrais, histórias de batalhas épicas e lendas míticas passaram de geração para geração nas montanhosas e misteriosas Terras Altas da Escócia. Merida (Kelly Macdonald) é uma habilidosa arqueira e a impetuosa filha do Rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da Rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar o seu próprio destino, Merida desafia um costume ancestral, sagrado para os poderosos senhores da terra: o intenso Lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o arrogante Lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o irritante Lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). As ações de Merida lançam inadvertidamente o caos e a fúria no reino, e quando ela recorre a uma velha e excêntrica Bruxa (voz de Julie Walters) a ajuda vem em forma de maldição. O perigo iminente força Merida a descobrir o significado da verdadeira coragem para que possa desfazer a terrível maldição antes que seja tarde demais.”

Todas as meninas querem ou em algum tempo ja quiseram ser uma princesa, isto é fato, mas não são todas que estão dispostas usar vestidos apertados, casar com homens escolhidos pelos pais ou ficar sentada com postura incrivelmente ereta e um sorriso no rosto no trono o tempo todo, perdendo toda a diversão, certo? Bom,  se você é assim, com certeza se identificará com Merida. O filme é um dos mais fofos que a Disney já fez, pelo menos na minha opinião, e também garante  muitas risadas, principalmente quando os príncipes trigêmeos entram em ação. Sério, eu não queria irmãos como aqueles três…
Outra coisa legal é que a dubladora da Merida, Luisa Palomanes,  é a mesma que dubla a Alex (personagem da Selena Gomez em Feiticeiros de Waverly Place), que acaba por ter muito em comum com a nova princesa da Disney.  Sabe como a Alex sempre se mete em confusão tentando facilitar a própria vida e acaba tendo o maior trabalhão pra consertar tudo, bom, é o que acontece com a Merida  durante a maior parte do filme.
Se eu tivesse que apontar um defeito no filme, com certeza, seria a escolha da cantora para as versões  nacionais das músicas do filme: “O Céu Vou Tocar” (Touch the Sky) e “Ao Ar Livre” (Into the Open Air). O Brasil tem cantoras muito melhores que Manu Gavassi (eca!).
Agora, vamos falar de uma coisa que realmente me assustou. Bom, eu moro na Baixada Fluminense (não é uma coisa que me deixe muito feliz, mas fazer o que?), ontem, eu e mais duas amigas fomos no New York City Center, na Barra da Tijuca, assitir ao filme. Como era de se esperar, a sala do cinema estava cheia de crianças, aí vem o motive do meu espanto, eu que tenho 17 anos, minha amiga de 23 e a outra de 16 (eu acho) parecíamos estar nos divertindo muito mais com o filme do que as crianças! Enquanto nos três ríamos, e a Bruna até chorava, com o filme, três irmãos que estavam sentados na nossa frente estavam completamente MUDOS e a menor chegou a DORMIR durante quase o filme todo. Gente, como assim!?!? Eu duvido que qualquer criança que eu conheça conseguisse dormir durante esse filme. Será que estas crianças estão sendo criadas com tantas regras que acham que rir no cinema é errado? Ou elas simplesmente tem tantas coisas, quase tudo, que não acham mais graça em coisas simples assim?!